28 de dezembro de 2009

              .DIÁLOGO DA INSANIDADE PSICOLÒGICA. PARTE III
      ─ Não é um ataque. Acalme-se.
E o que gosta de fazer, além de estudar a mente das pessoas?

─ Tocar.
Você me acalma.
Mais precisamente..

      ─ Acalmo?
Como assim?
O que toca?

      ─ Violão.
Você pede, e eu faço, - Risos –
“Isabella diz: Não é um ataque. Acalme-se” [Ele mostrava para ela]
A psicóloga é você, ora.

      ─ Olha só... Usando minhas palavras contra mim... Está nas regras do jogo?
Sempre tive vontade de aprender a tocar, mas sou um tanto relaxado, e sinto que não tenho afinidade com as cordas, hahahaha!

      ─ Agora você já sabe tudo sobre mim e eu nada sobre você.
Posso começar a fazer umas perguntas mirabolantes que irão desvendar-te a alma?
Sim, à vontade.

      ─ Vamos lá... Prepare-se.
Está pronto?
Se não estou, eu finjo estar, vamos lá...

      ─ Então... Pronto ou não... Lá vai:
Sim, enquanto isso, eu lhe respondo, e escrevo em meu blog.

      ─ Prefere camisas listradas ou lisas?
Lisas.

      ─ Você está me fazendo rir alto.
Eu quero continuar. – Risos –

      ─ Não está difícil para ti?
Em que sentido? São perguntas, e terá suas respostas.. Mesmo que elas sejam pensadas terá. È um jogo.

      ─ Então, fala para mim alguma coisa que toca a tua alma.
Nada.

      ─ Putz. - Risos - O que está ouvindo?
Cirque de Soleil.

      ─ Sério?
Não mais, - Risos –

      ─ Vixi...
Estou respondendo. Sem indagações, que tal? Ou não sei se seria surpreendê-la.

      ─ Eu estava brincando. Quero que relaxe, senão se caso eu perguntar alguma coisa, poderá achar que eu o estou tratando como um paciente... E não é o caso.
A não ser que seja isso que queira. Quer?
Tudo bem, eu irei relaxar, mesmo quando eu nunca consigo. – Risos – [Desta vez rii, porque ela queria saber sobre ele. O que isso não parece]
Agora, sim, trate-me como seu mais novo paciente, sim?

Porque pode ser que eu descubra algo pelo qual ainda não sei, sobre mim...
      ─ Sério?
Tudo bem.
Por que achas, Jefferson, que precisas de uma consulta?
O que o trás até mim?
Porque pode ser que eu descubra algo pelo qual ainda não sei, sobre mim...

      ─ As respostas sobre nós mesmos sempre aparecem. Não conseguimos esconder por muito tempo. Seja honesto, sincero. Não fuja a teus sentimentos e tudo o mais fluíra com clareza. Não queira abster-se de ouvir as verdades de teu coração. Faça de teu coração e tua mente amigos e não inimigos.
Coração e mente, são separados?

      ─ Por muitas vezes.
Fazer da vontade alheia, a minha vontade, é bom?

      ─ Sua vontade é coerente? Lhe trará benefícios?
Minha vontade é aquela que este em mente. Com tudo, usar apenas o coração por algo seria ceder, certo?

      ─ E ceder é errado?
Esqueça os estereótipos.
Sendo assim, se somos guiados pela vontade, não precisamos simplesmente ter aquilo que faríamos pelo que pede o coração. Ele cede, mas a mente persiste. Quando queremos ter benefícios, - Risos –

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...