8 de junho de 2010

Tuas lágrimas me serão poesias, teus sorrisos escondidos, segredos que nunca os vi, mas poderei então desvendar. Farei da sua tristeza, tua própria coragem. Mesmo fingindo ser ninguém, fingirá que está tudo bem. E lá longe onde há cheiro de rosas mortas, encontrará um amor perdido, a qual não teve. Mas viverá, por nunca ousar dar mar, tuas flores regadas a orvalhos em lágrimas. È mórbido o sentimento não correspondido, mas eterno é aquilo que se faz evitando que tudo seja-lhes motivo de fugir. Boa no que faz, ingrata, tem os cabelos da cor de fogo, são suas próprias chamas a controlar, com aquilo tudo que os olhos escrevem atrás de sua mente. Perturbador um instante, significante colher as rosas mortas para novos perfumes sentir. "Seus dedos sabem dedilhar, dedicar-se em um segundo para o nada. Sempre lhe será o pensamento puro, para atrair os intermináveis outonos. Época de folhas mortas, campos ceifados, levando pensamentos. E antes do outono, sempre volta a primavera, nos campos há flores, perto das rosas, sente-se um natural perfume de vida."
Dedicado//A Bruna, de sonhos natimortos, exatraindo vidas em Ares.

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