16 de junho de 2010

Duas pontas cor de prata
Lua atenuada no horizonte
Uma fonte & um norte
Não sei porque ouço teus segredos
Bebo em tantas as fontes
Onde será que o dia amanhece?
È sempre cedo por lá
Dizia nos teus ouvidos, o que meu coração
Não sabia se quer sibilar
Estava em meio aos medos,
as crenças de fantasia
De raros Deuses que
Não sabiam falar, eu ainda estava
escutando os ecos dos ventos
Arrastando o tempo, que segredo?
E os sonhos que não sei?
Os rios que não mergulhei?
Aquele olhar atento, disse-te amar
Das coisas que nem sei
Era meu pensamento, vi o virar amor
Revirou-se tanto as vezes
Ledice de uma Leda, maravilhosa
Tinha um luar, um sol, um mar
Descumprir os deveres, por sua liberdade
Não havia motivos para pecar
O que acontecia no teu sertão?
As nuvens leves como um pedacinho de algodão
A todo segundo tinha um tempo
Não haveria mais uma pressa
Só teria tempo, poesia
Nem consta no seu pensar
Que havia um passado
Os livros para escrever, as páginas para desenhar
Que queira ir ou não, ledices
Leda, que tem as cores de uma borboleta
O cheiro das rosas
Míticas manias de viver.

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