5 de junho de 2010

Rendo-me aquilo que vivo
Sem deixar que os rastros me sejam lembranças
Rendo-me de braços abertos aquilo que a vida me dá... Sinto-me satisfeito se a mente me permitir ser, sinto-me perdido quando penso que o medo me é real... Me sentirei feliz se de tudo que eu vivi ontem, for apenas rastros! Loucura, não? Feliz serei por aquilo que fiz pensando ser bom, porque de tudo que me foi ruim, serão apenas pedaços de madeiras, construindo minhas pontes! Um belo anoitecer para quem tem olhos vivos,
Uma bela poesia para aquilo que nada é, mas forma
Pensamentos próprios por aquilo que nunca lhe disseram!

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