26 de junho de 2010

Vou só contar com o meu momento
Sentir só o que me vem, deixar o que dizem
Dentro de mim; Só o que não se vê
E porque dizem tanto?
E ficou sem vontade
Porque a vazão não era tua
Que tal romper a ingratidão
Não abrir a janela e sair pela porta
Interpretar as janelas, e deixar
De ler aquelas todas portas
Meus olhos só se tornam chuvosos
Quando choro
E quando falo, só penso por mim
Deixando de ser a fantasia escondida
Nos olhos dos outros.





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