Que nem as chuvas derrubaram
Os castelos assombrados, em geada
Noturna tenebra de incensos
No meu quarto, contemplo as memórias,
as luzes de velas... O vento silencioso congela os tormentos
Naufraga-se com ele o tempo já passado
São caminhos sem volta
Já foram vividos...
Adormecidos
Jazem
Imaginário amanhã
Nas copas de folhas verde-da-des
Estala o vento, estaciona-se o tempo
No fio da lua min-guan-te
Risos que se partem ao silêncio
Gardênia de um perfume puro
Como incenso posto a beira da vala
Derrubando nas profundezas adormecidas
Os medos & temores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário