Talvez a lua estivesse aluada demais, para mostrar que não existe uma crença que levará a Deus, mas haverá estradas duras de caminhar, até que se conheça a verdadeira fé (Mas vamos pular um pouco esta parte de *Fé*) O tempo lá no campo era corrido, mas ainda sim, as duas pequeninas meninas, filhas de uma senhora que criava alguns animais, era a fonte de alimentação mais satisfatória que se podia existir. Acordavam cedo, diariamente, a cidade longe, nem sempre podiam ir, a charrete era frágil, mas ajudava nas colheitas, de temporadas a temporadas. Não havia uma igreja, ali perto... Mas dentro dos quartos de cada um, se fazia uma capela onde a imaginação era o mais sincero altar. Os remédios eram feito de ervas colhidas em meio aos arbusto que circundavam a casa em sua volta, o pequeno lago, a fonte de água mineral, as árvores, purificando o ar, as temporadas de chuva, a matar a sede dos campos. Os fins de tardes, afinadas em cantos de pássaros, os anoiteceres de luares, aclamado belos grilos, encantados pelas matilhas sobre as montanhas.
"Vida construída pela fé de não ter tudo na vida. Mas sobreviver, com aquilo que lhes foi dado. A cada amanhecer, era um novo motivo de presente. A mãe das meninas, gostava de bordar. E o pai delas, ensinava-as a como cuidar de tudo que lhes seriam deixado, pois já estavam velhinhos, mas felizes por saber que Deus, os alertavam de que uma hora teriam de partir pela sua vontade. E não pelo desejo de outro homem."
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