16 de setembro de 2010

"Tentei me contestar pelas limitações, pelos momentos mais importantes que deixei de acreditar. Como quem tem deixado passar as lembranças, algo teria perpetuado-me neste estágio estéril. Tão como momentâneo aos que já por mim passaram, estava na hora de libertar-me. Caminhar pelas calçadas, entre a sombra das poucas árvores que se tinha na cidade. Reinventar qualquer coisa que ainda não teria sido inventada ... Tenho olhos que emanam a verdadeira essência da humanidade. Coloco-me acima da existência, desejando sentir algo proporcional e mágico, o que me satisfaz com os sentidos. Recebo o conforto e uma sub-julgada segurança que me estabiliza o tempo todo. Não acredito que após a morte posso ter um paraíso, pois fui apenas recebido pelo mundo, que possui uma crença fundada no passado mais antigo. Que entrelaçou uma crença entre uma revolta constelações de crenças. E aqui onde acordo e adormeço, me vejo triste como um poente ás vezes se sente. Quão minha força é extraordinária capacitando-me a criar por si só uma decidida realidade. Durante um dia de sol, vejo regurgitar o dinheiro, como um metódico dia pronto para aumentar os lucros de quem já os tens, ponderando a necessidade de quem gasta, uma necessidade sub-humana e que dificilmente consegue distinguir que a sua vontade é o produto que gera uma propaganda; não gosto de "Grand's finalle's" abrando coragem, para impor respeito. Se não me têem assim, me terão assim, pois é diferente tratar bem, do que ser tratado mal. Vestimentas não brotam neste meu coração que é piedoso, mesmo quando eu queria que não fosse assim ... Desejo um lugar empoeirado, cheio de livros arredor, onde eu possa aspirar a ignorância que preenche-me de conhecimento. Purifico sem mesmo saber, devaneios de glórias absolutas que por fim encontram-me logo a frente. Enquanto enaltece a violência, e os hábitos mais incrédulos; Tomo-me por uma educação individual a qual somente eu pude me dar, nunca desejei ser o espelho dos meus pais, só meus traços trazem lembranças deles, não me compara ao que é mais velho. Só torno-me mais velho por uma sabedoria viril que nem mesmo homem moderno é capaz de possuir. E se eu tivesse de escolher entre a morte e a vida. Escolheria a morte, pois foi da vida que vim findar o desconhecido ... A idade Média, que se quer hoje é lembrada, por ter tido um obscurantismo, produziu conhecimentos que se quer seria a metade da inteligência que possui o homem moderno, e os conhecimentos de hoje se quer é a metade do que ainda está lá; no meu saber. E quando me dizem guerra, só vejo uma negação absoluta da paz, erigindo dos Deuses, uma ética, sem moral, crença do que fazem, e outros aspectos de uma existência dirigida por suas negações não-propostas por suas tradições.
[Jefferson Henrique]

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