21 de outubro de 2010

"Naufrago os pensamentos, insólitos
Um perspicaz alvoroço do olhar
Que atento perpetua tuas manhas
Acanha-se aos leitos estreitos
Do que se diz realismo
Os sentidos além da astúcia
De um pesado que se levita
Ao lindo pôr-do-sol ...
Meus devaneios eternos, meus
Instintos distintos dos seres
Que se fazem uma fantasia
Meu azul-celeste que te prestes
Não são as coisas que vejo
Mas sim nas coisas que as vezes, penso
Me perpetuo, envelheço, cresço
Como uma criança antes de brincar
Pois não há desfrutos
Da realidade alheia, dos outros
Para seu próprio interpretar, mas a mergulhar
De mim, só para eu navegar.

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