17 de novembro de 2010

"Talvez ninguém soubesse
Mas lá estava a escorrer
Já se passava da hora
E isso passa de qualquer limite

A chuva é transcendental
As gotas sempre molhadiças
Arrepiam as vezes, faz-se parte de alguém
Estaria por perto

Escorre pelas ruas, não é fantasia
E quem repara?
Tem uma casa cheia de andares
Atalhos, espelhos, jardins e sorrisos

Mesmo no frio, quando um corpo se molha
Tudo torna-se tropical, cai repentina
Me faço por ela, como melindrosa pessoa
O olhar não entende

Mas um corpo sente
O desenho da lua como fogo
Os limites não se passam
Só os segundos que se vão, te permite pensar

Sem saber o que tem pela frente
Esquece de renovar a alma sobre a chuva melindrosa
Sendo parte dela, não há frio que sinta
E não haverá medo do que não vês."

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