11 de dezembro de 2010

. ϟ No limiar dos amontoados lugares que escondiam vestígios impróprios aos olhos. Podia ver alguns casebres s e m i t a s, virei a minha esquerda num passo tranquilo, a parte mais baixa do meu corpo, parecia até mesmo silenciar meus passos; havia a frente uma pequena subida, também formada por pequenas ondas de degraus desenhado por letras em latim. Entre as partes mais escuras, a tenebra que p a r e c i a esconder segredos noturnos, meus olhos atentos também aquela mulher ... Apenas alguns metros da minha frente, era derradeira paisagem, se quer poderia evitar, ou fingir o desdém. Sentia cheiro de flores mortas aquilo para si, era como se o captasse a descobrir com os sentidos o que se tinha por perto, meus sentidos-aguçadospermitiam saber que presente não era uma mera-h u m a n a. Sorri como quem adorava aquele tipo de encontro, poderia ter sido uma noite reservada por surpresas, tua existência perpetuada em insanidade, teria sempre de levá-lo aos lugares que alguma coisa, sempre treria de acontecer. Parecia ser atraído por uma canção similar a um fino violino. Mas devia ser apenas uma impressão, logo pode se notar que por terrenos a metros de distância, existia algumas vilas ... A noite se prolongaria devido ao suposto (Horário-de-verão)
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. ϟ Entre as redondezas o vento que cantava em sua passagem, querendo devorar tudo que não tivesse tanto peso, continuava a caminhar, os passos levianos e agora eu estava a quase que numa aproximação de nada mais do que 8metros. Lhe dava um sorriso escondido, preso entre os lábios, mas os traços faciais entregariam este segredo sereno e insano. Retirava mais um dos meus cigarros, e assim o acendia sem pressa alguma, segurava o maço de cigarros, além do isqueiro todos ao mesmo tempo, uma longa tragada até virar de costas para ela, não dando a impressão de desdém, afinal eu apenas queria olhar para aqueles lugares infinitos e dizer para que me ouvisse; ─ Não sei se consegues sentir ... Mas o vento não carrega uma leve fragrância de sangue em seu ar ... Olhava as nuvens escorrer o céu no seu profundo escuro-azul. Parecendo refletir o mar, as estrelas ainda uma ou outra surgir por entre as nuvens escuras por estarem um meado nublado. Virei-me para ela, lhe oferecendo o maço de cigarros, nem mesmo sabia se ela fumava, mas aquilo não o m a t a r i a. Esperava tua reação após dizer caminhando agora em tua direção rente aos olhos que perteciam o guia dos meus passos que se misturavam a quebra de folhas já secos, um eco sobre os corredores; ─ Quer fumar[?] Quieto fiquei, c o m o se por fim, desejasse ouvir tua voz, a reparava indiscretamente por um todo, principiando os teus traços faciais.

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