8 de janeiro de 2011

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A luz se acende, vem da sala
Desperto em meio a madrugada
Sinto-me a mercê do silêncio
As folhas se arrastam no jardim

Por entre os arbustos
Dança as rosas meio aos jasmins
A silhueta da lua, a iluminar o centro do cômodo
Sorrio, só sorrio, no tempo pairo que invento

Uma visão de fora, e a chuva cai
Como uma viagem sobre os campos
Època de florir, e os passos leves
A cadeira exposta e a mesa de madeira

Algo perfuma o ar, aroma de...
Os dedos bailam sobre a folha de seda
E o pensamento dança parado
A refletir os olhos vitrais que se acendem

E o mundo, não é o mesmo aqui dentro
Nem lá fora é o que se parece
As cortinas se dispersam
E tudo é como um sonho,

"Aonde voltei a dormir, para realizar a ascensão do que estava distante. Torna-se uma ápice intocável por qualquer male que exista."

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