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Era bonito mandar rosas para ela, quando os dias eram chuvosos. Era insuportável saber que aquela mesma rosa um dia morreria por dádiva de vida, por ter vindo. Arrancá-la do jardim me foi uma tortura, hoje sofro só por pensar nisso... Cabisbaixo no silêncio do quarto, eu contemplo a lua pela janela. Quem dera eu pudesse dar-te, a flor que me veio a porta arranquei as pétalas, porque? Não te importa, flores morrem como as paixões outonais. Mas o amor, permite ter o céu e as estrelas diante dos olhos, sem que eu precise convencê-la através de uma simples e singela flor que quer viver no seu vaso.
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