30 de maio de 2011

"Amor."

Não convidado, mas que assim se achega
E quando vão, vão sem o aviso estes amores
O corpo e a mente tentando a separação
Só para não provocar a sensação do frio

Vai nascer uma criança com todo amor
Abra as cortinas do céu ...
Feche os olhos e só de o amor, o amor
Para que em toda vida não se sinta frio,

...Mesmo no inverno solstício...

Em que folhas se soltam, dispersam vagamente
Um amor recém-nascido, expulso do paraíso
A ilegítima sensação do medo que entorpece
Abra a passagem, acabou de nascer um pecado

...Um novo amor desejado, mas cheio de pecado...

A cúpula de todo o tempo, sem culpa
Quem ousa dizer que não quer, quando se sente?
Privilégio de um Deus, que contempla o Sol
E adormece com todas as Luas

Conduzindo o mar para dentro do coração
Fingindo ser ondas de sentimentos, quem se engana?
O que flameja no escuro se não a luz que se acende?
E como haveria sombra se não houvesse a luz?

Deixarás as alamedas do tempo,
Fluindo em labirintos, encantando o tempo
Para se descobrir no amor ou na vida
O que significa um só sentimento.


Dedicado a Helena//PoetaLuar

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