7 de junho de 2011

"A casa do amanhã."

Uma fé que não necessitava de uma religião. Buscava aos montes florestas distantes de outras tantas. Uma vida nova que não parecia desacreditar que as crianças novas haviam de ser a felicidade. Um parque onde haveriam de brincar, mesmo no frio tendo conforto. A chaminé que nunca teve! Um cachorro e um gato, um papagaio falante, de cores vivas rente a alegria. Ruas tranquilas, longe das ruelas e trilhas escuras. Uma vida, era só acreditar... Estava longe como sempre desejou. Agora longe de tudo, é como deveria estar, os sons da tranquilidade, rompendo a solidão contemplando o que na janela, se faz neblina fina e vento oscilante. Ruas vazias, as casas em proezas familiares. A existência segura que há no debate dos que se amam. A segurança só de olhar a porta abrir e alguém chegar. O jardim secreto, sobre o pensamento, imaginando o dia de amanhã. A casa grande, e um barco a navegar, o frio com a chuva, era a fé do tempo real. Em cada ver a sensação de Deus. Uma alma coerente que buscava a todo tempo, sem o medo do fracasso, amigo era o céu distante e de nada mais necessitaria... As ruas calmas, os lugares calmos, a segurança de tudo além do tempo que passava vagamente aos olhos. Longe das doenças.
A casa do amanhã...

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