28 de julho de 2011

"Cartas ao relento."

OS homens descrevem o amor como palavras
E descobrem no fogo do olhar o que arde
Querem dizer o que não vivem, nem sabem
Ouve grande homem, como é bom viver
Se calar para sentir o relevo da relva
Cheia de folhas e arvoredos aos gigantes
Ora! Vida vasta de alegrias que se chega
Sempre no tempo certo com amor e atenção
Sem que fujas de mim para encontrar-te alegre
Cruze os meus céus estrelados, lagos azuis
Que se aprofundam no mais epicentro do mundo
Que estas cartas ao relento seja parte de lição
Em que nas escolas não aprendi
Em que nas ruas não as vi
Rege os sonhos ao contemplar...
O que é tudo só para sonhar
Pertinho de mim o desejo de estar
Que esta beleza não procuro, sou procurado
Como um menino de versos encantados
Voa sem asas para o sul, vem do leste
Sem a pressa que bem do norte do olhar
Estaciona-se no tempo com nosso oeste
Vem de longe a espreita deste dogmático
Quadro de um futuro sem fundo, mas,
tende-os pés no mais firme chão.

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