Rodeado de sonhos sem fins
O que não consome uma paz
Uma verdade de estar confinado
Ao silêncio profundo do olhar
Um corpo se revira aos lençóis
Como se buscasse um outro
Que adormecido está do outro lado
Longe da centelha da vida real
Atravessa o rio enquanto amansa as águas
Não corra, pode lhes falta o ar ...
Na trilha da noite, os sonhos
Perdidos a se encontrar nos vagos,
nos vagos campos da alma
A que adormece numa paz imensurável
Ainda sem medo de sonhar
Se achega ao profundo medo do pesadelo
E não o teme por cair no silêncio, ainda
que tarde cedo chegará a lucidez
Uma alvorada do amor a rir ao medo
Alucinando a visão sem mero motivo
Desenhando luzes as sombras.
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