11 de fevereiro de 2012

Sentir, sentir, sentir


Sentir o medo, como um sentido
Abandonar o pensamento,
que trás uma razão
Para que acreditamos,
que tudo, é como deve ser,
aceitar, mesmo sem querer
E encontrar novos motivos de seguir
Crescer, sorrir, imaginar,
até tudo se massificar
E mesmo que o tempo passe por mim
Serei a fragrância dos campos
uma experiência da minha alma
Um homem que acredita,
que ainda há esperanças
Nas coisas do mundo,
que perdido está
Entre solidões e companhias
Que nunca as tive,
aqui se encontrar
Um elo entre mim,
e o que eu vivo, para conhecer-me
De uma forma verdadeira,
sendo eu criador de uma história
Que por si só devo contar
Na ida de um sentimento
Um medo abandonado
E um espaço para cumprimir
Meu próprio sentimento, recompor
Como notas que toco sem instrumento
A voz do medo que deixei
A coragem das palavras que soletrei
E uma canção que citei,
sem a solitude das coisas
Que nunca desejei.

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