28 de abril de 2014

  "Findava-se sonhos que antes eram naufragados. Havia se todos sido deixados as trilhas de um infinito labirinto. Chamado vida! Vida que de estranhezas, trazia as realidades, aos amanheceres. Noites frias em que os pesadelos tornavam-se canções. O que se escondia além-do-olhar? Pedras preciosas? Cristais perolados de um profundo e vasto mar?  Ela dedilha uma canção sobre notas ao Órgão antigo, que ainda sim, lhes faz respirar. O que desperta a noite, e afasta a penumbra? Uma fé inabalável ... Por onde andas minha minha adorável alma? Que me trazes sempre melhores sentidos as sensações das horas até a chegada de um encontro ao Divino! O oceano profundo, cego, surdo e mudo... Que brilha ao deparar-se em noite de estrelas que bailam sobre uma constelação de areias de um tempo antigo, que se esvai e trás novos amanhãs...
                          .Bradamos á busca impossível,
        Acreditando em um sonho possível.
              Pois nunca temos pouco, mas o suficiente
                   Ao qual nos faz ir além de uma paragem no tempo.
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Somos primaveras, outonos, fogo: um conto que nunca foi contado, pois só o futuro nos revela a quem devemos revelar os mistérios de um verdadeiro Evangelho a que Emana a Luz, devasta os medos, arrasa os temores e muda a nossa sorte. Carrossel de cores espalham os dedos, passos que desencontrados, abandona o mundo, corre para realizar os impossíveis, pois tem pressa de chegar, alcançar o que a torna intocável pelos males. Espalhados pelos cantos, fogem de si quando volta... Chove lá e molha os campos, rega as flores e muda o perfume. E assim como se dá luz ao dia, chega a tempo em que nada mais naufraga. Pois há além dos olhos o que se ver, pois aquilo que sente esconde-se do alheio. E então resgata os sonhos que nunca se perderão, mas deixarão de realizarem-se no tempo mau.
                    Texto a que dedico para//Nathalia,

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