27 de julho de 2014

Pois teus olhos movem os montes,
Ar de cravos brancos, flores silvestres
Despontam a vida alheia, libertinas gotas
E nasce mais um dia insuficiente para os males
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Pois nada cabe aqui, senão sorrir
Tudo se esvais se não possui a vida
Encanta teu nascer, pois se quer há sol
E sabe que ainda sim, se faz dia, pois despertas....
                        
Descida vaga sobre o tempo,
Que paira os olhos sobre o infinito
Em que alcança só de ver, sentes
Fina massa cobre as nuvens, e atravessa o olhar.

Degraus que aperfeçoam os passos
Desprende-se das sombras, carrega á luz
Nada se perde assim, pois há os pensares
Que detrata o instante, trás um novo sentir.
              
 Pois tudo acontece, ainda sem o tempo, ainda sim
Querendo ou não, desce a chuva dança os passsos,
Reflete-nos aos espelhos d'águas, possas assumidas
De nós mesmos quando não queremos ser, e somos, ainda
                   
 E agora a tempestade cai, move o epicentro
Alvorece um esplendor, alumia os campos
Renasce a esperança sobre excelso de cores
Adormece o tempo, e nasce um novo sentido, o sol.

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