28 de outubro de 2014

Trilha uma penumbra por entre aqueles trilhos 
Escondidos por entre a neblina que desce 
E paira sobre os olhos atento ao vasto silêncio 
Que carrega as folhas que deixam o fim do dia 
Passado, que nada oculta senão o que partiu 
Entre mim e um ser esquecido que se faz sombra 
Que caminha juntamente aos mistérios da noite 
Sino que toca longe a aldeia abandonada 
Trazendo assim o capítulo escrito ao devaneio 
De um tempo passado, que alma nunca esquece 
Torre que aponta o cais sobre a praia 
Devasta por suas as areias do tempo 
Em que jamais apaga as pegadas, apenas as tingem 
Sobre as memórias que esperam o nascer do sol 
O raiar do dia para apagar a mancha humana 
Que falha em não ser, que tenta em esquecer 
Que não haverá nada como não houve o instante 
Em que existe, e precisa crer que além disso 
Deve-se esxistir de dentro para, pois fora 
Não pode ser nada por dentro, como plantas 
Que nascem e morrem, dias que se dão pela noite 
Norte sem fim, noite sem igual ... 
Lua que brilha e mingua o mar e espelha o oceano contrário 
Ò quão maravilha esta brisa sem fim, que me toca e parte 
Em devaneios que nunca te achegam, nada me falta 
Pois é aqui em meio a isso, a que sou 
Que tudo se forma, nasce, cresce e nunca se desfaz 
Apenas amamenta a distância entre mim e onde quero estar 
Chegar diante da partida que me foi dada, A crença sobre 
Deus que tudo faz em meio ao que está em oculto 
E nada pode me submergir, são apenas domínios Inspirações, 
um tempo que jamais se apagará 
A terna paciência para antes crer que existe em mim 
Um anseio maior do que qualquer outro em querer ter 
Pessoas ao meu lado que possam assim, desacreditar 
Pois acredita que por entre esta neblina densa 
Há o que ver, há o que alcançar, caminho 
Que me atém por diversas estradas, em que um 
Espírito Divino guia-me 
Queira ou não queira ser, assim tudo se faz, 
Um encanto, um tempo, uma existência, um tudo, um marco 
Um Eu para sempre bem guiado.

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