1 de março de 2015

Em si o tempo ontem parou
Lá e ali algo mudou
Em si os olhos vagos
Sobre trilhos de pensamentos
Que deslizam o céu azul
E tão somente carregam as horas
Um fardo pesado e impreciso
Que busca os passos, as pontes
Linhas horizontais que trespassam
As horas de nuvens longínquas
Um soberano ser imutável
Intocável pelos males que vagam
Os becos d'onde se escondem as sombras
Que assolam crianças, que uito imaginam
E trazem até estas janelas á chuva cristalina
Que caem dum lado só
E molha este jardim enflorecido
Mórbido a sua cortina cinza que cobre meu ser
Em uma horizontal da alma
Sobre um outro lado o espelho, que reflete
Em nunca pensar, por isso acerta
As entranhas dos ventos
Orvalhos que correm folha a folha
Até inuncadar a terra e trazer a flor
Em que no campo reflete
"A cor que de cores se destaca
A flor que de flores tem mais pétalas
O tempo que de mais tempo, tem mais horas
O dia que de mais dias, se parecem com as noites
E sobre noites que de noites, são só sonhos."

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...