19 de novembro de 2016

"Pés descalços, sobre as areias
Dum tempo que por nós passou
Mas vemos nesses olhares,
Melindros e enraizados ao tempo
Que se foi, por entre nossos dedos...
Voltamos e seguimos estas pequenas
Pegadas sobre a casa contida
No espírito que aflora o crescimento
ímpar de dois nomes, reais,
Mari & Manu, duas imagens, dois sonhos, feito um
Momento, inesquecível, como a chegada e em mim,
Mas em mim, existem, além destas linhas
Pois fazem nascer o poente do poema cantado
Vivos pensamentos, que me tiram daqui
E me levam para onde um dia eu fui
Pequeno, como ainda sou, e distante
Dos destroços que sujam e matam os sonhos
Se são pequenas, e eu grande, porque me aproximo tanto?
Porque sou assim, pequeno como elas,
Só que esta alma, aceita estar inocente,
Justo para que brilhe como teus risos
Floresçam, Mari e Manu, como flores silvestres
Que não podem ser colhidas,
Mas vista, e pouco tocadas, como alvo
De todos os sonhos a realizarem,
Vistam-se os campos, e cheguem as estações
Estarão lá-além-do-além, a fluir como dois rios
Que se dão ao mar, para formar ondas
E mover o tempo, e até que cresçam, enraizaram
A vida em sua volta, como quem sabe
Que a felicidade, está em existir, e não inventar alegrias."
//...À Mari & Manu,

Preciosidade

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