Tenho o corpo cansado,
mente submissa.
Mas um coração que
palpita um lindo amor,
que tanto passou por mim,
mas nunca o falei,
porque ele sempre,
o vento a me levar
os olhos direcionados, que se perdiam.
Mas um dia, eles viram novamente
aquele sorriso que brilha
e faz bater as vitrais da alma,
falo do amor, não pelo toque ousado,
mas pelo calor que dá
a cada batida do coração,
é como se desfaz as sombras,
e vem nascendo a luz,
aquela que emana a tranquilidade,
em decifrar o poema
que antes esteve escondido,
guardado, e agora toma forma,
ganha vida!
E não há nada lá fora,
que me importe tanto quanto
o que está aqui dentro.
Interiorizo o ser que há em mim,
para que não me engane os olhos.
Sobre o decote de uma mulher qualquer,
ou as findas curvas que poderiam
me fazer se perder,
é o sorriso que desenha teus lábios,
que faz-me ver tua alma,
quando você por si só,
se perde nas palavras.
Não são os carnavais, ou,
as cores que me encantam,
mas o modo como trata o instante.