17 de maio de 2017

Caminho pela tarde por entre ruas vazias
Pessoas passam e despeçam as luzes
Que não se acendem diante de nós
Por quanto somos vazios e irracionais
Tampouco abrimos os olhos para as horas
Que avançam e vamos ganhando a velhice
Sobre este corredor de arvores, pairo
E penso sobre tudo o que se foi!
E que não volta diante destas nuvens
Frondosas junto às montanhas distantes
Que me faz avançar, porque eu as vejo
Seguimos um caminho sem saber
Que interagimos diante desta história
Passageira que trás a chegada dos dias, 
Os fins das manhãs, os findares das tardes
Os princípios da noite, como o nascimento  
De cada dia, em que abrimos o livro de nossas vidas
E escrevemos a nossa história, 
Tampouco amor vivemos
Mais desejamos o limiar da felicidade, 
Do que oferecê-la
Tempo de ser e existir, pois não importa querer
Se temos o dever de chegar e partir, rompemos 
Estes grilhões que nos prendem, 
È um longo caminho
Mas vamos sempre precisar voltar para casa
Assim, como tudo é feito e dito
Estamos além dos vivos e dos mortos
Precisamos dos adeuses dos dias que chegam 
Porque partem, e devemos percorrer este caminho
Árduo, que nos tornam eternos 
Sem sermos altivos a vida, somos uma história...

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...