21 de julho de 2017

Há sol nessa manhã,
E me sento generosamente aqui
Sem pensamento, para saudar o olhar
Os raios que aquecem meu corpo
E noto o quanto isso me basta!
Há sol e céu azul
Não há vento e nem frio
As plantas se movem, porque as mudo de canto
E ali inerte, cada uma delas
Como as minhas flores,
Não me basta ver e tocar apenas
Hei de nesse instante regá-las
Como uma criança que faz seu primeiro desenho
Sem medo de errar, faz brotar a vida
Assim escorrem as águas
E me deleito no silêncio de fechar os olhos
Agora que há um leviano vento
Dançam as folhas e leva para longe,
Todo maléfico desassossego!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...