Estava em meio ao caminho
E mesmo assim me perdi
Como a tradição de pensar no passado
Sem perceber, calei e senti, frio e íngreme
Verdades incompletas
Como os dias incontáveis
E a ponto de nem perceber
Que se foram como 21, não devia deixar ir
Eu precisava continuar, como uma obra
Esperava alguém, imperfeito
De presente, eu ganhei um espelho
Abandonei toda a razão do mundo
Para entrar nessa guerra
Minhas verdades estavam incompletas
Nunca estive certo, precisava concertar
Porque cego estava pelo mundo
Em suas fantasias todas, as paixões
O sol a pino, tornou-se tempestade
Comecei meu universo, colocando-o no lugar
Minha mão se estende, porque eu posso
Não se estica, para apontar, senão o caminho
Alimentei alguns demônios, mas tive de calá-los
E quando busquei alguém perfeito
Vi então seu reflexo em mim,
Sem defeito...
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