23 de novembro de 2017

Ora, silêncio sútil e voraz
Que rompe meus ares que respiro
É como regar os campos e florescer
Sou voz que ecoa o silêncio...

De uma noite inteiramente estrelada
Onde o som das aves navegam mares
No eco da realidade invisível
Que aos olhos me fazem imaginar

Sou tua embarcação desenhada
Dentro deste velho coração na existência
Chamada canto de tudo
Mas onde não há nada

Velejando teu corpo em bel prazer
Longe de curvas e estradas pra te achar
Inteiramente pela alma e teu coração
Deito-me no silêncio alto e voraz

Sobre teus seios a descansar
Saudade que me evade, faz cantar
Tão bela poesia que me lembra teu olhar
Amo-te pela existência do teu ser

"Rompido os ares, te respiro...

A Keile F.

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