9 de janeiro de 2018

Eu sou o assombro

Desce esse vento como sopra às folhagens
E caminho vagamente sem a perturbação
Dos galhos altos e suas folhas a despencar
Eu sou o assombro da vida e caminho

A tríplice dessa incógnita realidade
Desfazendo meros devaneios de homens mortos
Que respiram a  mortalhas dos desejos

Que sucumbem o abismo dos olhos
Que se prontificam a encontrar a jóia
Que por seu brilho e vestes
Torna-se sombria obra da procura

Que levam aos labirintos das máquinas
Quartos onde toca a canção sem a dança
Luzes que ofuscam o sentidos
E flui veemente perdição, oh, lirismo sem fim...

Abre a cortina e despenca o sol
E ao cair da tarde, são cinzas
Até que o galo altera o sino
E se abrem as sepulturas.

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