7 de fevereiro de 2018

De todas essas vozes que ecoam aqui sobre este mármore gelado, pairo a pensar que tão somente o pensamento podem atar as mãos. Sou a minha própria liberdade. Há um vício negro, que penso ser o único vício da vida. Que é de fazer o que todos fazem. Eu sento aqui, abro a revista, mas não leio. Aqui há suavidade no ar devido aos ares condicionados, apenas isso. Lá fora sei que há sol, e eu posso caminhar, depois de viver a mim e me libertar de tudo que existe fora de mim. E eu percebo a  minha Alma. Ela é invisível e não tem nome!

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