1 de fevereiro de 2018

Estranha essa sensação de parar a existência das coisas

O sol executa perfeita sinfonia silenciosa
A iluminar toda campina e cidade
Desse modo poético a decifrar que são tantas e tantos
Tantas relvas e tantos muros inventados por mãos de pensares humanos

Esse processo de se refazer a cada dia
Justo para que o sono, nunca seja o mesmo
Agora começa a bater o meu coração
E ele é colocado no mais alto lugar

Além destas migalhas de fumaça que ofuscam a beleza natural
De todas as coisas que falam dos olhos
Sorrindo-me o sol a brilhar, senti e calei
Simplesmente por esse fogo cerrado em meu peito

Depois de muito tempo, senti a luz do sol
E percebi o quanto tudo isso me basta
Deitar-me no silêncio da tarde enquanto venta
A energia que desenha a minha gratidão em sorrir

Saudei os pássaros a cantar, ali perto as crianças cirandam
E faz-me ser criança e isso basta para mim
Calar e sentir para ser interior e observar o que muda
Sem se deixar ser a folha que diz o vento levar

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