Tornam e giram os mundos
Desfazendo-se de sonhos inefáveis
Onde dorme a criança ao silêncio
De uma noite estranha e solitária
Em que o vento sopra vagamente às folhas
Folhas que desenham á vida e tornam seres estranhos o mundo
Giram suspeitos desejos e vontades e fantasias
Em que pensamentos são como uma lâmpada que alguém acende
"Que mágica, não o é
Mas realiza, ilude em meio às sombras
Inda que por dentro impedindo a paisagem
Para ser depois lá fora... O tempo que se perde."
Lua atenuada no vasto céu de estrelas
Faz-me dormir depois do sonho
E quando vivo dentro dessa satisfação
De ter a sensação de estar morto
"E tudo que há lá fora
É real, mas não me pertence
Sou eu inteiro para mim
Dentro de um mundo derradeiro."
E não há ilusão e nem magia e nem paixão
Porque na ilusão se perde, o fogo faz cinza e depois desfaz...
E do invisível surge o governo absoluto para tudo
O que se chama, Alma para aquecer-me no frio da garoa..
E só há morte para os que se assumem nos próprios pedacinhos de céu
Porque se desfazem...
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