Rompem ás colunas e desce uma canção
Diante dos escombros o furor
De cada peça a formar a vida em ascensão
O peso inóspito ao sentido dos olhos que vagam a procurar
No invisível domínio da arte que supera
Recria e navega horizontes surreais
Trazendo sonho a vida, o movimento das cores
Não dormes, porque custa pensar
O sussurro que desperta a noite oriunda
Sem manifestações das magias antigas
Sem mitiscismo das artes antigas
Apenas eu e as estrelas e o lago mudo
A beira do vento e da fogueira que dança
Em cores febris que cintilam meus olhos
O uivo da lua a meio fio das nuvens
Que esconde verdadeiros mistérios
Sento-me aqui diante da sombra que emite a luz
E estou dormindo e nada mais...
Não dou a vida o sonho, mas o sonho a vida
E vivo além das menções inventadas por mortais e mãos inábeis
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